Articulista do Washington Post chama Lula de “o maior amigo dos tiranos” e diz que Dilma divide com ele a “afeição” por ditadores
É, coleguinhas… Escrevi ontem aqui um post chamado “Da grande promessa ao grande canastrão” sobre a imagem de Lula no mundo. Disse:
“Na prática, o presidente brasileiro está sempre alinhado com o que há de pior do mundo, como revela, uma vez mais, a sua fala sobre o Irã. Vejam como ele, de novo, estende seus olhares lânguidos para o terrorista anti-semita, apedrejador de mulheres. (…) Chegou a enganar por algum tempo. Hoje, é só motivo de riso e escárnio mundo afora.”
Pois é… Nesta quarta, Jackson Diehl, colunista do Washington Post, esculhamba o companheiro. Huuummm. O artigo até parece ter sido escrito aqui, hehe. O autor chama Lula de “o maior amigo dos tiranos no mundo democrático” e, referindo-se à resposta do governo do Irã à proposta de Lula de receber Sakineh Ashtiani, afirma que Lula foi, mais uma vez, “humilhado por um de seus fregueses”. Lembra que o presidente iraniano é um financiador do terrorismo e um negador do Holocausto, mas que Lula já o abraçou em público — “literalmente”.
Diehl dá destaque à frase asquerosa do presidente brasileiro: “Se vale a minha amizade e o carinho que eu tenho pelo presidente do Irã, e se essa mulher está causando problemas lá, nós a receberíamos no Brasil de bom grado”.
Não é a primeira vez, nota Diehl, que Lula é constrangido por seu “amigo iraniano”. Referindo-se àquela patacoada do falso acordo nuclear de maio, diz que Ahmadinjad engambelou Lula e o fez desempenhar o papel de “idiota útil”. O presidente do Irã, escreve, não é o único ditador que conta com o apoio incondicional do brasileiro. Ele rememora o triste papel desempenhado pelo Babalorixá na Cuba de Fidel e Raúl Castro, em fevereiro, quando o dissidente Orlando Zapata Tamayo morreu.
Diehl observa que o mandato de Lula está chegando ao fim e que ele está se esforçando bastante para eleger Dilma Rousseff, uma “ex-guerrilheira marxista que divide com ele [Lula] a afeição por ditadores antiamericanos”. Referindo-se à nunca admitida publicamente — mas sonhada certamente; sonho malogrado — possibilidade de Lula se candidatar ao posto de secretário-geral da ONU, considera que tal pretensão estaria assentada na suposição de que Lula poderia fazer com que os ditadores ouvissem a voz da razão. Mas, pelo visto, ele não pode.
Como se vê, o Grande Lula, no mundo, já virou pó. Caso se eleja, Dilma já tem seu lugar garantido no fim da fila como aquela que tem “afeição por ditadores antiamericanos”. Reinaldo Azevedo
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