sábado, 31 de julho de 2010

Coturno Noturno certíssimo! Como sempre.

"Estamos vivendo o período mais mentiroso da história do Brasil. José Serra(PSDB) abordou este tema sob o ponto-de-vista do confronto, com a sua frase que dizia que "quanto mais mentiras disserem sobre nós, mais verdades diremos sobre eles". É preciso extrapolar a frase para além do embate político. Nunca um governo mentiu tanto para um povo. É um conjunto tão grande de mentiras que é necessário, nesta campanha eleitoral, IR AO LOCAL DO CRIME E MOSTRAR O CORPO ESTENDIDO NO CHÃO. O povo brasileiro que elege presidente não entende outra linguagem, a não ser o estilo Datena. Não adianta só falar de estradas da morte. É preciso mostrar a mãe com três filhos no colo que perdeu o marido que vinha do trabalho. Quantos são por ano no Brasil? Se não for assim, a ficha não cai. Nesta linha realista e indignada, é preciso explicar a mentira do PAC e a sua "prateleira de projetos". É preciso explicar a mentira do trem-bala e os R$ 50 bilhões que serão jogados em 500 km, sem gerar um único tostão de dinheiro novo para o país. Perguntem para quem mora próximo ao lixão de Volta Redonda se eles preferem acabar com ele, fazer escola, hospital ou um "trem de asa" passando a 300 km por hora pela cidade. É preciso acordar, porque o programa da Dilma na TV está pronto, só não vê quem não quer. Lula já chorou três vezes em comícios para as câmeras, a pedido do marqueteiro João Santana, para parecer um pranto real, emocional, melodramático. É assim que vai ser o programa do PT. Então não dá para vir com o mesmo discurso de sempre. Não dá para botar razão contra a emoção. Eles não têm como ser racionais, pois a candidatura deles é uma farsa, um embuste, um truque. A única coisa que pode alavancar a candidata é o emocionalismo da campanha. Assim sendo não tem espaço para as mesmas promessas de sempre, feitas do mesmo jeito de sempre ou com modismos que justificam aumento dos honorários de marketing. Obama já era , meu chapa. Se tem marqueteiro querendo obamizar a campanha, chuta pra lá, já passou, é velho. No Brasil, é preciso fazer uma campanha indignada e há motivos de sobra para que as mentiras sejam mostradas com revolta pela oposição. Ao diabo com as pesquisas qualitativas e com o tangenciamento da campanha pelos trackings e pelas pesquisas vendidas dos institutos. Ao diabo com as crises de autoria, pois o povo brasileiro quer saber da coisa pronta e não está nem aí para quem fez, quem teve a idéia, quem começou. Ao diabo com as sutilezas, está na hora de dizer: eu sou melhor do que ela, enquanto eu fiz esta estrada, ela não fez esta, enquanto eu fiz este metrô, ela não fez este, enquanto eu fiz esta escola técnica, ela inaugurou a pedra fundamental desta, enquanto eu aprovei esta lei, ela nunca teve um voto, enquanto eu salvava o Marco Aurélio Garcia no Chile, ela pegava em fuzil aqui no Brasil, por que não? Serra é mil vezes melhor do que Dilma. Campanha eleitoral é comparação e isto deve ser feito desde o primeiro segundo na TV, por ângulos que sejam compreendidos por segmentos que decidem as eleições. Não é a comparação do PASSADO x FUTURO, meras abstrações. É a campanha do HOJE x AMANHÃ, do que está acontecendo AGORA e como seria fácil fazer diferente AGORA. A comparação feita diante do problema que está ali, claro, na cara do eleitor. É preciso jogar para vencer ou o país vai perder o rumo. Ninguém quer ataques gratuitos e mentirosos. Quanto mais mentiras eles contarem sobre o Brasil, mais verdades nós mostraremos ao povo brasileiro. Este é slogan correto. O que mais assusta o PT e a sua máquina de corrupção é quando a verdade aparece, como no caso das FARC. Se a verdade aparecer sobre tudo que foi jogado para debaixo do tapete, a eleição estará ganha. E não é contra o Lula, que ele não fez nada. Quem fez tudo foi a Dilma, ele mesmo já afirmou." Leia mais aqui

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